Tuesday, September 27, 2011

New York - Washington DC - Miami

Portugues:


Couchsurfing nao é algo que surgiu a partir do momento que se criou uma comunidade na internet com esse nome específico. A ídeia por trás dessa comunidade: viajantes que acham abrigo na casa de amigos de amigos, é naturalmente muito antiga, e sempre foi uma forma de viajar. Durante nossa estada na costa oeste dos EUA, nós tivemos a oportunidade de treinar essa forma básica de viagem.
Depois dos dias que passamos relaxando em Normal, Illinois, com nossos amigos Daric e Megan, nós fomos para Chicago, onde passamos um dia inteiro, esperando o trem pra Nova York. Nós aproveitamos o dia pra conhecer melhor a cidade. Nós subimos a Sears Tower, o maior edifício de Chicago, onde se pode entrar em um compartimento de vidro e apreciar a cidade em baixo de seus pés! (fotos no álbum). Depois disso, nós encontramos a Sam e o Edward, os amigos da família do Daric, que tinham nos recebido em sua casa no fim de semana em Gun Lake. Os dois sao cinquentoes muito jovens, super interessantes e cheios de histórias pra contar. Quando nós dissemos que estávamos indo para Nova York, a Sam imediatamente mandou uma mensagem para seu sobrinho, Alex, que mora em Nova York, dizendo que nós estávamos a caminho e perguntando se ele nao teria tempo de nos encontrar.
E realmente, nós acabamos nos encontrando com o Alex. Nós comemoramos o meu aniversário e nos divertimos bastante. No meio da conversa nós falamos que nossa próxima estacao seria Washington DC, mas que ainda nao havíamos achado um lugar pra ficar. Na mesma hora, o Alex puxou seu celular e mandou uma mensagem para um casal de amigos que mora em Baltimore, uma cidade a uns 45 minutos de Washington DC.
De Nova York nós partimos entao para Baltimore e ficamos na casa dos amigos do Alex, Sara e Mike. Nós nos demos super bem e assim passamos quatro dias muito agradáveis visitando Washington DC e descansando e Baltimore.
Mas primeiro voltemos a Nova York. Lá nós nos hospedamos na casa do casal com que tínhamos viajado de L.A. para San Franciso, Lena e Nik. Eles têm um apartamento muito bem localizado no Brooklyn e de lá nós pegamos todo dia o metrô para Manhattan. Nova York é uma cidade que todo mundo já conhece antes mesmo de ir pra lá. Andando pelas ruas você reconhece paisagens familiares de filmes, séries, fotos etc. Mas mesmo assim, a cidade nao deixa de ser impressionando, quando você realmente está lá. Antes de tudo, a cidade é imensa e só o tamanho já é de impressionar. Além disso, você encontra em todo canto alguma coisa interessante, seja um museu, uma loja, um parque ou músicos na rua.
Nós passamos os dias em Nova York andando, andando e andando. E é claro que cobrimos o programa indispensável: subimos no Empire State Bilding, visitamos museus, passeamos pelo Central Park, fomos ao Times Square e comemos em Chinatown. Atravessamos a Brooklyn Bridge, corremos pelo Museu de Arte Moderna e pelo Metropolitan, que estavam fechando (mesmo assim legal :) ), passeamos pelo High Line Park, um parque construido sobre os velhos trilhos de trem de uma linha que nao é mais usada, pegamos o bondinho que passa sobre o East River até a Roosevelt Island e pegamos a balsa para Staten Island, onde se pode ver a Estátua da Liberdade de graca no caminho. No total, nós passamos uma semana em Nova York, e saímos de lá com a sensacao, de que poderíamos ter ficado muito mais. Pelo menos, agora já podemos entender melhor a fascinacao de tantos artistas por essa cidade.
Depois de uma semana, nós pegamos um onibus para Baltimore. Em dois dos dias que passamos lá, nós pegamos um trem para visitar Washington DC. Em Washington, nós passemaos pelo famoso Mall, uma passarela enorme em volta da qual se encontram os prédios ícones da política americana, como o Capitol e, é claro, a Casa Branca. Ao longo da rua há inúmero museus, todos de graca. Nós visitamos o Museum of Natural History e o Holocaust Museum. Mais uma vez, nós andamos bastante pela cidade e dessa vez encontramos muitos memoriais de guerra e de antigos presidentes. Passando pelo Vietnam War Memorial fomos ao Lincoln Memorial, depois passando pelo Korean War Memorial fomos ao World War II Memorial, que fica ao lado do Washington Monument. Para completar nossa visita à capital, visitamos o cemitário de soldados Arlington Cemetery e depois pegamos um aviao para Miami (mais barato que o trem...).
Em Miami, nós ficamos hospedados na casa do Anibal, namorado da minha amiga de quase infância, Ju. Ele mora em uma casa muito bem localizada, um ponto de partida perfeito para explorar a ciadade. Miami é famosa por suas praias e pela vida noturna. Nós fomos à praia e nos divertimos bastante observando as pessoas e parecem ir pra lá só para exibir suas plásticas e o bronzeamento artifical. Em Miami voce tem a impressao de estar em outro país. Nas ruas quase só se ouve espanhol e o clima é tao tropical que mal dá pra acreditar estávamos passando frio há uns dias atrás. Agora nós estamos prontos para ir pro Brasil!!! Hoje termina uma grande etapa da nossa viagem e nao vemos a hora da próxima comecar. Primeira parada: Belém do Pará!

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Deutsch:

Couchsurfing wurde nicht erst erfunden, indem man eine Webseite eingerichtet hat. Das Konzept, bei einem Freund eines Freundes zu übernachten gibt es schon seit es Reisende gibt. Wie das funktioniert, haben wir während unserer Reise an der US-Ostküste erfahren.
Nach einer entspannten Zeit in Normal, Illinois, fuhren wir zunächst nach Chicago, um von dort aus den Zug nach New York zu nehmen. Wir hatten einen ganzen Tag Zeit in Chicago, fuhren auf den Sears Tower hinauf (wo man in Glasboxen über dem Abgrund stehen kann, siehe Fotos) und trafen uns mit denselben Bekannten von Darics Familie, bei denen wir eine Woche zuvor ein tolles Wochenende am See verbracht hatten (Gun Lake). Sandra und Edward sind junggebliebene Mittfünfziger mit jeder Menge toller Geschichten. Wir erzählten, dass wir auf dem Weg nach New York waren, woraufhin Sandra ihr Handy zückte und ihren Neffen in Brooklyn anschrieb: Hast du nicht Lust, ein paar Reisende zu treffen?
In New York trafen wir Alex, den Neffen, und seinen Freund Gary in einer Bar. Wir feierten gemeinsam in Gabis Geburtstag hinein (mit Oktoberfestbier und Schweinshax'n) und erwähnten, dass unsere nächste Station Washington DC sein sollte. Leider hatten wir noch keinen Gastgeber dort gefunden. Kurzerhand kontaktierte Alex seine Freunde Sara und Mike, die in Baltimore wohnen. Das liegt eine knappe Stunde von Washington DC entfernt und bietet sich als Ausgangspunkt perfekt an.
Sara und Mike sagten zu, wir verstanden uns super und am Ende blieben wir vier Nächte bei ihnen und ihrem Kater Fatty im Herzen Baltimores. Und alles ohne die Couchsurfing Webseite.
Doch erstmal zurück nach New York. Dort wohnten wir bei den selben Leuten, mit denen wir in Kalifornien gereist waren. Nik und Lena haben beide einen russischen/ukrainischen Hintergrund und haben gerade die USA per Anhalter durchquert. Sie wohnen in einer kleinen Wohnung in Brooklyn, von wo aus wir jeden Tag mit der Ubahn nach Manhattan fuhren. New York ist eine Stadt, die man schon gesehen hat, bevor man dort war. In tausenden Filmen kann man sie sehen, Fotografien, Poster, Gemälde, alle nehmen sich New York als Motiv. Das macht aber nicht das Geringste, weil keines dieser Medien die wirkliche Größe der Stadt abbilden kann. New York ist unglaublich riesig, und überall ist etwas los.
Wir verbrachten unsere Zeit mit Herumlaufen, Museen anschauen, mehr Herumlaufen, Central Park, Empire State Building, Herumlaufen, Chinatown, leckeres Essen finden, Times Square und natürlich Herumlaufen. Wir liefen über die Brooklyn Bridge, hetzten durch das Museum of Modern Art und das Metropolitan Museum of Art, kurz bevor sie zu machten (trotzdem toll!), spazierten durch den High Line Park, der auf einer stillgelegten Zugtrasse angelegt wurde, nahmen die Seilbahn zur Roosevelt Island hoch über dem East River und fuhren mit der Fähre nach Staten Island, um auf dem Weg einen guten Blick auf die Freiheitsstaue zu erhaschen. Insgesamt blieben wir eine Woche in New York und hatten am Ende nicht das Gefühl, dass es irgendwann genug sein könnte. New York hat schon viele Künstler inspiriert, jetzt verstehen wir ein bisschen besser, warum.
Mit dem Bus fuhren wir dann nach Baltimore. Von dort aus nahmen wir an zwei Tagen den Pendlerzug nach Washington DC. Die Stadt ist sehr schön und sauber. Ihr Zentrum ist die sogenannte Mall, ein riesiger Grünstreifen an dessen Seiten und Enden die bedeutenden Gebäude der amerikanischen Politik aufgereiht sind, allen voran das Weiße Haus und das Capitol. Dazwischen gibt es jede Menge Museen, die alle kostenlos sind. Wir nutzten die Gelegenheit und gingen ins Museum of Natural History und ins gut gemachte Holocaust Museum. Wiedermal liefen wir viel herum und stießen diesmal überall auf Kriegsdenkmäler, Washington DC ist die Stadt, in der Amerika seine Soldaten feiert, und Denkmäler für ehemalige Präsidenten. Vom Vietnam War Memorial ging es zum Lincoln Memorial, dann am Korean War Memorial vorbei zum World War II Memorial, gleich neben dem Washington Monument. Mit einem Besuch auf dem Soldatenfriedhof Arlington Cemetery rundeten wir unser Hauptstadterlebnis ab und flogen von Washington DC direkt nach Miami.
In Miami wohnen wir beim Freund einer brasilianischen Freundin von Gabi. Das Haus ist in bester Ausgangslage zur Erkundung der Stadt, es ist nirgendwohin wirklich weit. Miami kennt man vor allem wegen seiner Partyszene und der Strände. Es gibt auch sonst nicht so viele Attraktionen, außer vielleicht die vielen gestählten Strandkörper und silikongefüllten Brüste. Ein Nachmittag am Miami Beach ist allein schon unterhaltsam, wenn man sich einfach in ein Café setzt und die Passanten beobachtet. Denn aus diesem Grund laufen die Menschen dort entlang: um gesehen zu werden. Es ist wie eine Modenschau für Models, die dafür kein Geld bekommen. Und wenn man davon genug hat, geht man an den schönen Stadtstrand und badet im warmen Ozean.
Als nächster Schritt steht unser Flug nach Brasilien an. Die ersten Tage werden wir im Norden verbringen, in Belém. Das liegt direkt südlich des Äquators und das Klima ist dementsprechend tropisch. Wir freuen uns jetzt schon, Gabis Familie zu sehen und Zeit mit ihnen zu verbringen. Damit ist ein großer Abschnitt unserer Reise vorbei, der nächste kann kommen.

Thursday, September 8, 2011

Roadtrip Arizona + Chicago

Deutsch:


Die letzten Wochen verbrachten wir mit einem Roadtrip durch ein paar der beeindruckendsten Landschaften, die wir auf der Reise gesehen haben. Es wäre relativ eintönig, chronologisch zu beschreiben, was wir gemacht haben (Steinlandschaft bewundern, Wandern, viel Wasser trinken, im Zelt schlafen, weiterfahren), deswegen hier nur für alle Interessierten eine Liste der wichtigsten Orte, die wir gesehen haben: Grand Canyon, Zion Nationalpark, Bryce Canyon, Arches Nationalpark, Mesa Verde, Four Corners Monument, Monument Valley, Canyon de Chelly, Petrified Forest Nationalpark, Wald rings um Flagstaff, Arizona.
Und jetzt zu ein paar Erlebnissen aus dieser Zeit.
Im Grand Canyon gibt es jede Menge Squirrels, eine Art Eichhörnchen. Sie rennen neben den Wanderwegen herum, verschwinden so schnell, wie sie aufgetaucht sind und sind immer hungrig. Als wir unser Wanderziel auf halbem Weg hinunter in den gigantischen Canyon erreicht hatten, bauten wir unser Picknick auf. Sofort waren wir umgeben von einer Horde hungriger Squirrels. Die meisten ließen sich mit drohenden Handbewegungen vertreiben, aber eins, ein besonders fettes, war die Ruhe selbst. Wenn man nicht aufstand und auf das Squirrel zustampfte, bewegte es sich keinen Millimeter. Und selbst dann nur langsam. Wir teilten unser Picknick in Schichten ein. Während der eine die Sandwiches für beide vorbereitete, stand der andere herum und vertrieb die hungrigen Biester. Wenn wir die Sandwiches dann aßen war der andere mit Vertreiben dran. Entspannen konnten wir uns nach dem Essen.
In allen Nationalparks übernachteten wir in unserem Zelt. Die Campingausrüstung hatten wir vor unserer Tour bei Walmart gekauft, einer Supermarktkette, in der es einfach alles zu kaufen gibt. Der Vorteil dabei: Man kann auch alles zurückgeben. So holten wir uns bequeme Schlafsäcke, Isomatten und eine Kühlbox, also Dinge, die wir nur mit dem Auto mitschleppen konnten, und gaben sie nach unserer Rundreise einfach wieder zurück. Die Couchsurfer bei denen wir in Flagstaff wohnten, nannten das die „Walmart Rental Policy“ in Anlehnung an den echten Namen „Walmart Return Policy“.
Duschen kann man beim Campen nicht immer regelmäßig. Entweder gibt es auf den Campingplätzen keine Duschen, oder sie kosten zwei Dollar pro Duschgang. Wir nutzten jede Gelegenheit in irgendeinem Fluss oder See zu baden, um uns ein wenig zu erfrischen. Im Mesa Verde Nationalpark trafen wir dann auf eine Goldmine: Kostenlose Duschen! Wir duschten dort zwei Mal täglich in der Hoffnung, es würde vorhalten (tat es nicht...zu heiß).
Von Mesa Verde aus fuhren wir zum Four Corners Monument. Das ist ein Ort, mitten in der Wüste, an dem die Grenzen von vier Bundesstaaten der USA zusammentreffen: Arizona, Utah, Colorado und New Mexico. Der Ort ist einigermaßen bizarr, denn dort gibt es wirklich nichts. Es ist ein Ort in der Wüste, durch den unsichtbare Grenzen verlaufen. Die Indianerstämme, die in dieser Gegend wohnen und für die die amerikanischen Grenzen eigentlich ganz egal sind, haben sich den Ort jedoch angeeignet. Rund um den viel fotografierten Punkt stehen Verkaufsstände für Schmuck und Souvenirs aus Indianerproduktion.
All die Gegenden, durch die wir fuhren, sind ursprünglich Indianerland. Viele der Nationalparks liegen in Indianerreservaten, was bedeutet, dass man viele Navajo, Hopi, Zuni und Angehörige anderer Indianerstämme trifft. In einigen Gegenden gibt es viel Armut, was zu Problemen führt. Als wir am Campingplatz nahe des Canyon de Chelly unser Zelt aufstellen wollte, kam ein Navajo und fing an, mit uns zu reden. Er gab uns ein bisschen Indianerromantik zu hören: „Da hinten im Westen ist ein Tal, da geht die Sonne unter. Es wird eine ruhige Nacht, bis auf die Coyoten, die wahrscheinlich heulen werden.“ Am Ende wollte er uns etwas verkaufen, und als wir nichts kauften, wollte er einfach so Geld von uns. Da kam hinter einem Baum der Campingplatzwächter hervor. Aaron, ein weiterer Navajo. Er schickte den Bettler vom Gelände und wir fingen an, uns über alles mögliche zu unterhalten. Er erklärte uns zum Beispiel, wie ähnlich sich die griechische und die Navajomythologie sind. Es gibt bei beiden den Gott des Donners und sogar Medusa hat ein Äquivalent: Die Spinnenfrau. Wir unterhielten uns an diesem Abend lange und waren traurig, als Aaron gehen musste.
Als wir wieder in Flagstaff waren, wohnten wir nochmal eine Nacht bei den selben Couchsurfern wie vor der Rundreise. Isaac und Marguerite sind unerschöpfliche Quellen unterhaltsamer Hobbies. An diesem Tag lernte ich so zum Beispiel Slacklinen. Das ist wie Seiltanzen, nur weniger hoch. Es ist sehr schwer die Balance zu halten und man merkt erst am nächsten Tag, welche seltsamen Muskeln man dafür braucht. Gabi lernte an diesm Tag Jonglieren. Gemeinsam aßen wir gegrilltes Filet Mignon mit Kartoffeln und Maiskolben zu Abend. Das Highlight war aber, als ich mit Isaac ein Hufeisenrätsel bastelte. Wir kaufen uns Hufeisen, eine Kette und einen Metallring und schweißten alles zusammen. Das Ziel des Rätsels ist es, den Ring von den durch die Kette verbundenen Hufeisen zu lösen. Foto im Album.
Von Flagstaff aus fuhren wir 32 Stunden lang Zug nach Chicago. Es war gemütlich, wir schauten viele Filme, und kamen ausgeruht und entspannt in Chicago an, wo uns mein Austauschpartner aus Gymnasiumszeiten, Daric, und seine Frau Megan abholten.
Nach den letzten Wochen, die eindeutig von Steinen und Trockenheit beherrscht waren, standen die folgenden Tage unter dem Motto Wasser. Wir fuhren mit Darics Eltern Linda und Doug und den beiden Hunden Yogi und Zoey hinaus auf den Lake Michigan, wo ich zum ersten Mal Wasserski fahren konnte. Es ist extrem anstrengend und gar nicht leicht. Ich schaffte es immerhin, ein paar Sekunden aufrecht zu stehen. Dann ließen wir uns noch auf großen Reifen hinter dem Boot herziehen, was ziemlich wild ist, weil man über die Wellen springt.
Wir nutzen das verlängerte Wochenende mit einem Feiertag am Montag, um Freunde an einem weiteren See zu besuchen, dem Gun Lake. Dort fuhren wir Jetski und paddelten mit einem Kajak durch die Kanäle und über den See. Zum Abschluss unserer Wasserferien sprangen Daric und ich noch in den mittlerweile wild-welligen Lake Michigan und ließen uns von der Strömung herumwirbeln. Es war wunderbar.
Die nächsten Tage verbringen wir in Normal, Illinois, wo Daric und Megan mit den Hunden wohnen. Wir machen Ausflüge nach Chicago und in die Umgebung, genießen ein komfortables Haus und eine ruhige Umgebung. Die Tickets nach New York sind allerdings schon gekauft und wir freuen uns schon auf die Action, die mit Sicherheit dort auf uns wartet.

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Portugues:

Nas últimas semanas nós fizemos um tour por algumas das paisagens mais impressionantes que vimos nessa viagem. Nós alugamos um carro e visitamos alguns dos famosos National Parks. Seria meio monótono descrever esses passeios aqui cronologicamente (apreciar a paisagem seca, beber muita água, fazer caminhadas, acampar e partir pra próxima), por isso vai aí uma lista dos principais lugares que visitamos, para os interessados: Grand Canyon, Zion Nationalpark, Bryce Canyon, Arches Nationalpark, Mesa Verde, Four Corners Monument, Monument Valley, Canyon de Chelly, Petrified Forest Nationalpark e a floresta nos arredores de Flagstaff, Arizona.
E agora, algumas das histórias que vivenciamos nesses dias:
O Grand Canyon é imenso e impressionante, como esperado. Para aproveitar mais a passagem, nós decidimos fazer uma trilha. Nesse passeio percebemos que o Grand Canyon é dominado por esquilos! Eles estao em todo lugar. E quando nós fizemos uma pausa para fazer nosso picnic, eles estavam especialmente interessados na nossa cominda. A maioria dos esquilos era fácil de assustar com alguns gritos e uma pedrinhas, com excecao de um esquilo gordao, que só se movia um milímetro se alguém saísse correndo e gritando atrás dele e, memo assim, devagar. Nós tivemos que dividir as tarefas: enquanto um fazia os sanduiches o outro ficava espanatndo o esquilo...Só deu pra descansar depois da comida.
Durante as duas semanas desse tour, nós passamos as noites acampando. Nós compramos todo o material de acampamento no Walmart. A vantagem do Walmart é que lá nao só se pode comprar tudo, como também se pode devolver tudo dentro de 90 dias, nao importa se voce usou a mercadoria ou nao. Sendo assim, nós compramos tudo que precisávamos, devolvemos quando voltamos e recebemos nosso dinheiro de volta. Os couchsurfers com quem nós ficamos em Flagstaff chama esse sistema de „Walmart Rental Policy“, zoando o nome original „Walmart Return Policy“.
O único problema de acampar, é que nem sempre é possível tomar banho. Ou voce está em um acampamento sem chuveiro, ou tem que pagar dois dólares por alguns minutos. Quando estávamos no parque Mesa Verde, encontramos uma pérola: um acampamento com chuveiros de graca. Nós tomamos banho duas vezes por dia na esperanca de ser suficiente por um tempo, mas nao deu certo...lá estava muuuuito quente.
Depois de Mesa Verde nós fomos para o Four Corners Monument. O „monumento“ é um lugar no meio do deserto onde as fronteiras de quatro estados se encontram: Arizona, Utah, Colorado e New Mexico. É um lugar meio estranho, pois lá na verdade nao há nada, só um ponto marcando esse encontro imaginário no chao. Em volta desse ponto há várias barracas dos índios que moram na regiao, para quem essas fronteira na verdade nao significam nada, que aproveitam a presenca dos turistas para vender suas bugingangas.
Todos os lugares pelos quais passamos, sao terras que pertenciam aos povos indígenas. Por isso, aqui ainda se ve muitos Navajos, Hopis, Zunis e pessoas de outras tribos. Em algumas regioes a pobreza é um problema. Quando montamos nossa tenda no acampamento perto do Canyon de Chelly, um Navajo veio puxar comversa. Primeiro ele comecou com um papo pra impressionar turista, do tipo: „Lá no oeste há um vale onde o sol se poe. A noite hoje será muito tranquila, com excecao dos coiotes uivando...“ Depois ele tentou nos vender uns colarzinhos. Quando dissemos que nao queríamos comprar nada, ele perguntou se nós nao queríamos simplesmente lhe dar dinheiro. De repente apareceu o guarda do acampamento, Aaron, também Navajo. Ele espantou o pedinte e passou horas e horas coversando com a gente sobre Deus e o mundo. Ele nos contou, por exemplo, que há muitas semelhancas entre a mitologia grega e a mitologia dos Navajo. Muitos deuses sao semelhantes e até a Medusa tem sua versao na mitologia indígena, a mulher aranha. A conversa levou horas e nós ficamos tristes quando chegou a hora da despedida.
Quando nós voltamos para Flagstaff, nós ficamos na casa dos mesmos couchsurfers que nos tinham dado abrigo na útltima que estivemos na cidade. Isaac e Marguerite, com quem nos demos muito bem, sao uma fonte inesgotável de hobbies, que eles adoram compartilhar com seus amigos. No dia em que passamos com ele o Berni aprendeu a andar na Slackline, por exemplo, um tipo de corda bamba, mas só a uns 70 cm do chao. Enquanto isso eu aprendi a fazer malabarismo :). Pra completar, Isaac e Berni saíram de repente pra comprar ferraduras e construíram uma espécia de enigma, onde se tem que tentar tirar um anel preso entre duas ferraduras ligadas por uma corrente....é melhor voces olharem as fotos pra entender :) A noite nós comemos filé mignon com milho verde e batatas grelhadas, uma despedida perfeita.
No dia seguinte nós acordamos as tres da manha para pegar o trem pra Chicago. A viagem durou 32 horas, mas apesar de longa, foi bem tranquila e confortável. Nós assistimos vários filmes e chegamos bem descansados em Chicago. Pela primeira vez, havia alguém nos esperando, Daric, o irmao de intercâmbio do Berni, e sua esposa Megan. Eles nos buscaram em Chicago e nos levaram para Michigan City, onde os pais do Daric, Linda e Doug, moram. O contraste com os dias nos National Parks, onde só vimos um desero atrás do outro, foi imenso. Nos últimos dias só temos visto água, água e mais água! Logo no primeiro dia nós fomos com toda a família (inclusive os cachorrinhos Yogi e Zoey) para o Lake Michigan.
O Berni aproveitou a oportunidade para fazer esqui aquático pela primeira vez. Eu me contentei e sentar numa bóia e deixar o barco me puxar pelas ondas. Uma delícia! A sugunda-feira foi um feriado aqui e nós aproveitamos o fim de semana prolongado e visitamos um outro lago, o Gun Lake. Lá nós andamos de Jetski e passeamos de canoa. Pra completar, quando voltamos pro Lake Michigan, o Berni e o Daric deram uma surfada no lago, que estava muito agitado por causa da mudanca do tempo.
Nós passaremos os próximos dias em Normal, Illinois, onde a Megan e o Daric moram com seus cachorrinhos. Nosso plano é fazer uns passeios para Chicago e arredores e aproveitar o conforto e a tranquilidade em Normal. As passagens para Nova York, nossa próxima parada, já estao compradas!

Sunday, August 21, 2011

California

Portugues:


Desde que chegamos nos Estados Unidos temos tidos vários daqueles famosos momentos: aqueles que te deixam acabado sem que voce tenha feito esforco nenhum.
Primeiro o enorme sinal de „Hollywood“ em Los Angeles. Confesso que é meio brega, e pega até mal pra cineastas sérios e independentes, mas ver esse letreiro à luz do dia da rua na frente da casa onde estávamos morando foi muito emocionante! Finalmente nós estávamos no lugar de que tanto havímos sonhado quando pequenininhos. Foi aqui que se criou „E.T.“, „Parque dos dinossauros“, „Cantando na Chuva“, „Mary Poppings“! As nossas infâncias teriam sido muito diferentes sem tudo isso e provavelmente nosso amor pelo cinema também. A casa em que estávamos morando (couchsurfing) ficava em uma rua que cruzava com o Hollywood Boulevard, a rua que tem a calcada coberta por estrelas, a famosa Walk of Fame. A primeira estrela que vimos foi de Benny Goodman, seguida de vários outros como Gene Kelly, Clint Eastwood e os tres protagonistas do Harry Potter. Nós vimos as pegadas de Arnold Schwarzenegger e Robert DeNiro e até Jackie Chan estava esperando por nós depois do encontro em Hong Kong.
Nós passamos os dias em LA como bons turistas, mas além de Hollywood e da praia em Venice Beach tivemos a impressao de que nao havia muito para ver. Como nao podia deixar de ser, é claro que nao perdemos a oportunidade de assistir umd Blockbuster hollywoodiando em Hollywood. O filme escolhido foi „ Rise of the Planet of the Apes“ e sim, confessamos de novo que nos divertimos bastante.
Depois disso partimos em direcao norte. Na casa do nosso couchsurfer nós conhecemos um casal que também estava indo em direcao a San Francisco. Nós nos demos de cara super bem e decidimos ir os quatro de carro de L.A. até San Francisco pela Highway 1, uma estrada que segue a costa da California, onde se viaja horas vendo o mar e uma paisagem mais linda que a outra. No final do primeiro dia nós decidimos acampar no Big Sur (um pedaco da costa famoso por sua beleza). Esse foi o segundo momento na viagem que nos deixou sem fala.
De manha, antes de seguirmos para San Francisco, nós nadamos em um rio congelante no meio das montanhas. Nós quatro ficamos na casa de um couchsurfer no centro da cidade que nos convidou para um encontro de Couchsurfers em um bar - uma vez por semana eles se encontram pra se conhecer melhor e botar os papos em dia. O legal é que esse encontro nao foi um encontro comum, pois dessa vez havia uma equipe de filmagem presente. San Francisco é o lugar onde couchsurfing nasceu e por isso os criadores resolveram filmar na cidade um vídeo para a página inicial do site. Eles estavam procurando pessoas de países diferentes e nosso grupo parecia perfeito (Alemanha, Brasil, Rússia, Ucrânia/Nova York). Cada um de nós teve que falar uma frase no microfone em sua língua materna: „Abra sua mente, abra sua casa, abra o mundo.“ A frase é meio batida, mas segundo eles deve ficar ótimo depois que fizerem uma „colagem“ com várias línguas diferentes.
Em nossa última noite em San Francisco decidimos acampar de novo, no alto das montanhas. Para nossa surpresa, estava muuuito frio na cidade (no verao!), por isso fugimos para as monatanhas, onde (inesperadamente) estava bem mais quentinho. Quando anoiteceu e nós estávamos nos preparando pra comer, ouvimos um barulho e vimos um guaxinim tentando roubar a nossa comida. Nós seguimos as informacoes dos rangers e espantamos o guaxinim fazendo barulho e jogando pedrinhas. Logo depois ouvimos os gritos dos nossos vizinhos quando viram o guaxinim sentado na mesa deles... Nós passamos o resto da noite em alerta com laternas e tomando conta dos nossos mantimentos.
De San Francisco nós partimos sozinhos em direcao a nosso primeiro Parque Nacional, o Yosemite National Park. Lá, mais uma vez, nós ficamos impressionados com a beleza da natureza. Para todo lado que olhávamos víamos paredoes de pedra imensos. No meio, uma floresta por onde corria um rio. Nós nadamos no rio e acampamos no meio das árvores com vista para um campo. Pra completar, era noite de lua cheia! Parecia que estávamos em um filme hollywoodiano!
E a história nao acabou aí. No dia seguinte nós vimos um urso! Yosemite é um paraíso de ursos. Em todo lugar há placas dizendo para os motoristas dirigirem devagar para nao atropelarem ursos ou explicando como devemos guardar toda comida em um compartimento especial para que os ursos nao sejam atraídos pelo cheiro a noite. Mesmo assim, nós já tínhamos perdido as esperancas de ver um uros ao vivo, quando de repente, quando já estávamos no carro saindo do parque, paramos em um engarrafamento. Vimos que um monte de gente estava na beiro da estrada olhando pra floresta e o Berni logo percebeu o que estava acontecendo. Ele pulou do carro e eu saí correndo atrás. Logo vimos o urso, tranquilao comendo grama, nem aí pra platéia. O urso devia ser um bebe, pois nao era muito grande, tiramos umas fotos, que voces podem conferir no álbum.
Saindo de Yosemite nós fomos direto para o Sequoia National Park. Aqui, a atracao principal nao sao ursos e sim árvores, árvores gigantes. Sequoias sao as maiores árvores do mundo, pelo menos quanto à massa e os maiores exemplares recebem nomes especialmente opulentes: General Sherman é a maior árvore do mundo, General Gant é a árvore com o maior diâmetro, além disso vimos The President, The Senate etc. Gostarímos muito de mostrar o qual impressionante essas árvores sao, mas elas sao tao grandes que é impossível realmente se ter uma nocao do tamanha através das fotos...as nossas tentativas estao no álbum.
Depois do Soquoia Park nós voltamos para Los Angeles, onde pegamos um trem para Flagstaff, no Arizona. Daqui faremos mais uma volta por alguns parques nacionais. O primeiro será o Grand Canyon. Nao vemos a hora de ver que surpresas ele está guardando pra gente.


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Deutsch:


Ein einfacher Blick ist nicht viel. Man muss sich nicht anstrengen, kommt nicht außer Atem, beteiligt sich nicht körperlich an der Situation. Und dennoch reicht ein Blick aus, um einen vollkommen umzuhauen. Wir haben in den letzten Wochen seit wir in den USA angekommen sind einige dieser atemberaubenden Anblicke erlebt.
Zunächst war da der Hollywood-Schriftzug. Zugegeben, das ist etwas kitschig und für so seriöse, unabhängige Filmemacher wie uns vielleicht sogar unschick. Aber als wir zum ersten Mal bei Tageslicht aus unserem zeitweiligen Zuhause in Hollywood traten und die Straße hinauf schauten, wo fett der Schriftzug zu sehen war, war das ein tolles Gefühl. Wir waren endlich an dem Ort, der uns seit unserer Kindheit so beeinflusst hatte. Hier hatte man sich „E.T.“ und „Jurassic Park“ ausgedacht! „Singin' in the rain“ und „Mary Poppins“ waren hier entstanden! Wir wohnten in einer Nebenstraße des Hollywood Boulevard, in dessen Gehsteige die berühmten Sterne des Walk of Fame eingelassen sind. Benny Goodman gehörte der erste Stern, den wir sahen. Es folgten Gene Kelly, Clint Eastwood, die Hauptdarsteller der Harry-Potter-Filme und viele weitere. Wir standen in den Fußabdrücken von Arnold Schwarzenegger und Robert DeNiro, sogar Jackie Chan erwartete uns nach den Begegnungen in Hong Kong schon wieder.
Wir verbrachten die Tage in LA mit Sightseeing, wobei es außer Hollywood und Venice Beach nicht viel zu sehen gibt. Wir ließen es uns nicht entgehen, in Hollywood einen echten Hollywoodfilm zu sehen: Rise of the Planet of the Apes, und ja, wir hatten Spaß dabei.
Danach ging es für uns weiter nach Norden. Wir hatten über Couchsurfing ein Paar kennengelernt, das ebenso Richtung San Francisco unterwegs war. Wir verstanden uns von Anfang an super, also setzten wir uns zu viert ins Auto und fuhren den Highway 1 an der Küste entlang. Wir hielten oft an, um frisch gepflückte Erdbeeren und Honigmelonen direkt von der Farm zu kaufen. Am Ende des ersten Tages kamen wir auf einem Campingplatz am Big Sur unter, einem wunderschönen Küstenstreifen mit steilen Klippen. Dort war das zweite Mal, dass uns ein Anblick sprachlos machte, die Küste dort ist einfach irre.
Wir badeten in einem eiskalten Bergfluss bevor es weiter nach San Francisco ging. Wir wohnten bei einem Couchsurfer im Zentrum und er lud uns auf eine Couchsurfing-Party ein – Mitglieder der Community treffen sich einmal wöchentlich zum Quatschen und Tratschen. Dieses bestimmte Treffen war aber kein gewöhnliches, diesmal war eine Filmcrew anwesend. San Francisco ist das Hauptquartier der Couchsurfing-Seite, hier nahm alles seinen Anfang. Also macht es nur Sinn, dass hier ein 15-minütiger Film gedreht wird, der auf der Startseite im Internet erscheinen wird, um das Projekt ein bisschen vorzustellen. Man bat uns, in unseren Muttersprachen einen Satz fürs Mikro zu sagen: „Öffne deinen Geist, öffne dein Haus, öffne die Welt!“. So holprig die deutsche Übersetzung einzeln klingen mag, so großartig soll es sich hinterher als Collage vieler Sprachen anhören.
Unsere letzte Nacht in San Francisco verbrachten wir wieder beim Campen. Erstaunlicherweise war es in der Stadt richtig kalt, deshalb flohen wir in die Berge und die Redwoodwälder. Als die Dämmerung einsetzte und wir beim Abendessen waren, hörten wir ein Geräusch hinter unserem Zelt. Wir blickten von unseren Tellern auf. In der Dunkelheit hatten sich zwei Waschbären angeschlichen, die heiß auf unsere Mahlzeit waren. Gemäß den Hinweisen der Ranger machten wir Lärm und vertrieben die Hungrigen in den Wald, nur um ein paar Minuten später von Nachbarzelt Geschrei zu hören. Ein Waschbär war auf den Tisch gesprungen um Essen zu klauen. Den Rest des Abends waren wir auf der Hut und hatten die Taschenlampen im Anschlag.
Gabi und ich fuhren von San Francisco alleine weiter, für uns ging es zum Yosemite Nationalpark. Hier waren wir wiedermal platt, wie schön die Natur an diesem Ort ist. Senkrechte Steinwände, hunderte Meter hoch, ragen rechts und links in den Himmel, unten fließt ein Fluss durch einen dichten Wald. Wir badeten in einem eiskalten Gebirgssee und zelteten unter Bäumen mit Blick auf eine Wiese. Zu allem Überfluss war auch noch Vollmond. Wir kamen uns vor wie in einem kitschigen Hollywoodstreifen.
Am nächsten Tag sahen wir den Bären! Yosemite ist Bärenrevier, darauf wird man ständig hingewiesen. „Raser töten Bären!“ steht auf Verkehrsschildern und „Essen niemals herumliegen lassen!“ am Campingplatz. Wir fuhren eine kurvige Bergstraße hinunter als plötzlich Stau war. Am Straßenrand starrten Leute ins Gebüsch - uns war gleich klar, was los war. Der Bär war relativ klein und graste friedlich und komplett unbehelligt von den vielen Schaulustigen am Wegesrand. Wir machten Fotos und waren froh, noch einen Bären zu Gesicht bekommen zu haben, denn gleich anschließend ging es für uns weiter in den Sequoia Nationalpark. Hier sind nicht Bären sondern Bäume die Hauptattraktion. Gigantische Bäume. Sequoias sind die größten Bäume der Welt, zumindest was die Masse angeht. Kein Baum ist fetter, kann man sagen. Das führt dazu, dass die besonders großen Exemplare besonders protzige Namen bekommen. General Sherman, größter Baum der Welt. General Grant, Baum mit dem größten Umfang. The President kann man anschauen, ebenso wie The Senate. Alles riesige Bäume mit roter Rinde. So gerne wir diese Anblicke auch teilen würden, es ist unmöglich so einen Baum in seiner ganzen Größe zu fotografieren. Dazu sind sie einfach zu fett. Unsere kläglichen fotografischen Versuche gibt es bald im Album zu sehen.
Nach den Sequoias schlossen wir unsere Runde und kehrten nach LA zurück, von wo aus wir mit dem Zug nach Flagstaff fuhren. Von hier aus geht es nun auf eine weitere Runde. Als erstes steht der Grand Canyon auf dem Programm. Wir sind schon gespannt, welche Anblicke uns dort sprachlos machen.


Monday, August 1, 2011

Hong Kong

Deutsch:

Der Flug im Airbus A380 nach Hong Kong war der luxuriöse Beginn einer großartigen Woche. Nach der Ankunft in Hong Kong ging es zunächst jedoch nicht ganz so luxuriös weiter. Das Synonym für billige Unterkünfte in der Stadt sind die sogenannten Chungking Mansions (ja, eben jene aus Wong Kar Wais „Chungking Express“), ein Ort, der schwer zu begreifen ist. Es ist ein Hochhaus, das in mehrere Bereiche unterteilt ist. Jeder Bereich hat seine eigenen Aufzüge, von denen jeder in unterschiedlichen Stockwerken hält. In jedem Stockwerk gibt es zwischen einem und fünf Gästehäusern, kleine Hotels mit unterschiedlicher Ausstattung. Wenn man das Haus betritt, ist es, als würde man das Land verlassen. Man sieht nur noch Inder, Afrikaner, Weiße, nur keine Chinesen. Überall bieten sie einem gefälschte Uhren und maßgeschneiderte Anzüge an, es ist laut, wirkt schmutzig, riecht nach Curry. Nach anfänglichen Schwierigkeiten an diesem unübersichtlichen Ort eine geeignete Unterkunft zu finden, fanden wir schließlich eine kleine aber komfortable Bleibe, von der es auch Fotos im Album gibt.
So viel wir auch gelesen und gehört hatten, auf Hong Kong waren wir nicht vorbereitet. Uns hatte eine vage Ahnung hergezogen, ein Interesse an dieser Stadt, das einerseits mit den Filmen zu tun hatte, für die diese Stadt so bekannt ist, andererseits mit der kulturellen Sonderstellung zwischen China und England. Hong Kong bot uns, was wir erwarteten und überraschte uns mit noch viel mehr.
Gleich am ersten Abend gingen wir die kurze Strecke runter zum Hafen, von dem man nach Hong Kong Island (Hong Kong besteht aus vielen Inseln, die größte davon und gleichzeitig das Zentrum der Stadt ist Hong Kong Island) hinüber blicken kann. Wir waren platt. Auch wer sich nichts aus Skylines macht oder kein besonderes Interesse an Hochhäusern hat - so wie wir – wird zunächst sprachlos an diesem Ort stehen und die schiere visuelle Wucht der nächtlichen Skyline bestaunen. Es ist eine Wand aus Lichtern, 360 Grad um einen herum, dazwischen fahren beleuchtete Schiffe, die wenigen Wolken am Himmel werden angestrahlt, alles blinkt und glitzert. Jeden Abend wird alles zusätzlich durch die „Symphony of Lights“ in Szene gesetzt, bei der die Wolkenkratzer zu Musik mit ihren Lichtern tanzen.
Am besten zu sehen ist dieses Spektakel von der Avenue of the Stars aus, einer begehbaren Hommage an die Stars des Hong Kong Films. Klar, dass dieser Ort einer unserer Stammplätze der Stadt wurde. Bei unseren Besuchen fiel uns auf, dass niemand von den chinesischen Touristen jemals freudig „Bruce Lee!“ ausrief, sobald sie seinen Stern auf dem Boden erkannten. Sie riefen etwas anderes: „Lei Siu Lung!“. Wir lernten, dass alle chinesischen und kantonesischen Stars sich westliche Namen geben, den man außerhalb Chinas aussprechen kann. Jedes Mal, wenn wir danach an Bruce Lees Stern vorbeigingen riefen wir begeistert „Lei Siu Lung!!“ und ernteten erstaunte Blicke der umstehenden Chinesen.
Film begleitete uns überall. Den Höhepunkt stellte unser Besuch im Film Development Council (FDC) dar, einer staatlichen Einrichtung zur Förderung des Hong Kong Films. Wir trafen uns mit Mr. Wellington Fung, dem Generalsekretär des FDC, der uns eine Stunde lang all unsere Fragen zur Filmindustrie in Hong Kong beantwortete. Mit bücherweise Informationen verließen wir das Büro.
Doch es gab in Hong Kong noch viel mehr zu tun als die Filmindustrie zu erkunden. Touristen werden mit Angeboten überschüttet, die entweder kostenlos sind oder wenigstens spottbillig. So lernten wir zum Beispiel chinesischen Tee richtig zuzubereiten, die verschiedenen Fermentationsgrade am Geschmack und Aussehen zu erkennen (was wir nicht meisterten, soviel sei verraten), und den Tee richtig zu trinken. Vor der erwähnten Skyline lernten wir Tai Chi von einem alten Meister. In einem Park sahen wir Kung Fu Schülern bei der Präsentation ihres Könnens zu, sowohl beim Kampf als auch bei Drachen- und Löwentänzen. In einem Museum erklärte uns ein Sänger die Hintergründe der kantonesischen Oper, einer Jahrhunderte alten Kunstform, sang und tanzte für uns, bevor wir eine Vorführung anschauen konnten.
Für die Massenveranstaltungen ist das Hong Kong Convention and Exhibition Center zuständig. Wir gingen dort zum Beispiel auf eine Buchmesse. Wie sich herausstellte eine gigantische Veranstaltung mit hunderten von Verlagen und Buchläden, die ihre Bücher verkauften und vorstellten. Die meisten auf Chinesisch, viele aber auch auf Englisch. Die Auswahl war so groß, dass wir sogar einen Comic aus Gabis Kindheit in Brasilien fanden: Turma da Mônica.
Im Hong Kong Convention and Exhibition Center war es auch, wo wir tiefer in die chinesische Jugendkultur vordrangen. Bei der jährlichen Ani-Com & Games Messe hat alles Platz, was 10 bis 35-Jährige in ihrer Freizeit gerne lesen und spielen. Wir sahen bekannte und unbekannte Figuren aus Mangas und Animes und spielten mit chinesischen Kids moderne Ballerspiele. Ein Hobby vieler dieser Jugendlichen ist das sogenannte Cosplay. Ein Cosplayer verkleidet sich wie eine Figur aus seinem Lieblingsmanga (-comic), was meistens ziemlich bunt und schrill aussieht. Pinke Perücken, neongrüne Latexklamotten, manchmal metergroße Flügel. Viele dieser Kostüme basteln die Kids selbst, es dauert Wochen bis sie fertig sind, und am Ende geht es einfach darum, das Werk zu präsentieren. In Wettbewerben zeigen sie ihre Outfits und spielen kleine Szenen, um den Charakter darzustellen. Hinterher posieren sie für die zahlreichen Fotografen, manche haben sogar ihre eigenen professionellen Fotografen dabei. Auf der Ani-Com & Games sahen wir viele Cosplayer, Fotografen, Mangas, Computerspiele, Sammelfiguren, Jugendliche, die sich für etwas begeistern. Es war schön. Wir verbrachten fast den ganzen Tag dort und sahen am Ende noch bei einem Tanzwettbewerb zu.
Am Ende waren die neun Tage Hong Kong nicht genug, um alles zu machen, was wir wollten. Wir sahen zum Beispiel keinen der tollen Strände auf den vorgelagerten Inseln. Wir konnten kein zweites Mal zum Tai Chi gehen, weil ein Taifun über uns hinweg zog. Und von einem Besuch in Disneyland konnte gar keine Rede sein. Grund genug, diese faszinierende Stadt bald wieder zu besuchen. Bevor es aber soweit ist, machen wir mit unserem Plan weiter, mehr von der Welt zu sehen. Unsere nächste Station sind die USA, angefangen mit der Westküste. Hollywood, wir kommen!

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Portugues:

O vôo com um aviao A380 marcou o início luxuoso de uma viagem maravilhosa. Porém, depois da chegada em Hong Kong tivemos que esquecer o luxo por uma momento. As hospedagens mais baratas da cidade se encontram em um lugar chamado Chungking Mansions. Chungking Mansions (sim, o mesmo lugar de Chungking Espress do Wong Kar Wai) é um edifícil meio acabado, que por dentro parece o Conic (pros brasilienses :) ). O edifício tem várias partes e, na parte em que ficamos, dois elevadores que param em andares diferentes. Em cada andar há de uma a cinco pensoes de tamanhos e classes diferentes. Assim que voce entra nesse edifícil, tem a impressao de ter deixado a cidade. Só se ve indianos, africanos, turistas mas quase nenhum chines. Em todo canto tem alguém oferecendo relojos falsos e servico de alfaiate. Além disso, o prédio e barulhento, parece meio sujo e tem cheiro de curry. Mas tudo tranquilo, todos os mochileiros da cidade estao lá e, depois de algumas dificuldades iniciais, acabamos achando um quartinho ideal, pequeno mas confortável, do qual colocamos umas fotos ao álbum.
Apesar de que já tínhamos lido e ouvido muito sobre Hong Kong, percebemos que nao estávamos preparados para o que nos esperava. Tínhamos uma idéia vaga e um interesse pela cidade que por um lado tinha a ver com sua famosa indústria cinematográfica e por outro com sua especial situacao cultural entre China e Inglaterra. Mas Hong Kong ultrapassou nossas espectativas. O lugar é incrível!
Logo na primeira noite fizemos um passeio até o porto de onde se pode ver a 'skyline', a linha do horizonte de Hong Kong Island (no território de Hong Kong há diferentes ilhas e uma delas se chama Hong Kong Island). Até mesmo pessoas que nao se interessam muuuito por skylines e arranhacéus, como nós, ficam pasmas com a magnitude do horizonte de Hong Kong durante a noite. A vista parece uma parede de luzes de 360°. No meio se ve barcos iluminados, tudo é colorido, tudo brilhando. Para completar o espetáculo, toda noite as 20 horas acontece a „Symphony of Lights“, uma apresentacao na qual as luzes dos prédios „dancam“ ao som de música.
Um dos melhores pontos para se assistir esse espetáculo e a Avenue of the Stars, avenida das estrelas, que é como uma calcada da fama dedicada as estrelas do cinema de Hong Kong. É claro que esse virou um de nossos lugares preferido na cidade. Uma coisa nos chamou especialmente a atencao em nossas visitas por lá: percebemos que nenhum dos visitantes chineses gritavam „Bruce Lee!“ quando passavam por sua estrela na calcada. Ao invés disso, eles falavam „Lei Siu Lung!“ e assim, nós aprendemos que todas essas estrelas do cinema chines escolhem um nome artístico para o mundo ocidental, mas mantêm outro nome na China. Desde entao passamos a tirar onda e a gritar, sempre que passávamos pela estrela „Lei Siu Lung!“, só pra ver a cara impressionada dos chineses em nossa volta :)
O cinema nos acompanhou durante toda a viagem. Um dos momentos mais importantes foi nossa visita ao Conselho de Desenvolvimento Cinematográfico de Hong Kong, onde encontramos o secretário geral Mr. Wellington Fung. Mr. Fung passou uma hora inteira respondendo nossas perguntas sobre a indústria cinematográfica da cidade. Saímos de lá cheios de livros com informacoes e muito satisfeitos. Mesmo assim, havia em Hong Kong muito mais coisa pra fazer além de pesquisar sobre cinema. A cidade tem uma grande oferta de atividades para visitantes, a maioria de graca ou por quase nada. Assim, pudemos aprender, por exemplo, como preparar um chá chines corretamente, como diferenciar os graus de fermentacao pela aparencia e pelo gosto (o que, pra falar a verdade, ainda nao dominamos totalmente) e como beber o chá de maneira correta. Tivemos uma aula de Tai Chi com um muito experiente (velhinho) com vista para a famosa linha do horizonte e assistimos a uma apresentacao de alunos de Kung Fu, nao só de luta, mas também de danca do dragao e do leao. Além disso, tivemos uma aula de apreciacao de ópera cantonesa, onde um cantor nos demonstrou os diversos elmentos de danca e canto antes de assistirmos a uma apresentacao.
Os grandes eventos da cidade sao realizados no centro de convencoes, Hong Kong Convention and Exhibition Center. Lá nós visitamos por exemplo a Feira do Livro, um evento enorme, onde várias editoras e livrarias apresentam seus produtos. A maioria dos livros aprensentados sao em chines, mas também havia vários em ingles. Eu até achei uma versao chinesa da Turma da Mônica!
Também foi no Hong Kong Convention and Exhibition Center que tivemos a oportunidade de conhecer melhor a cultura jovem de Hong Kong. No evento anual Ani-Com & Games se encontra tudo o que o público entre uns 10 a 35 anos gosta de ler e jogar: quadrinhos, mangás, animacoes e games. Nós encontramos figuras novas e conhecidas de mangás e animes e o Berni até aproveitou a oportunidade pra jogar um pouco de videogame. Um hobby muito comum desses jovens é o Cosplay. Um Cosplayer é alguém que se veste como personagens de mangás e animes, o que geralmente é muito extravagante e colorido: cabelo cor de rosa, ropas de latex em verde fosfluorescente e as vezes até metros e metros de asas. Muitas das fantasias sao feitas pelos próprios fantasiados. Elas levam semanas para ficar prontas e no final o importante é simplesmente ser visto. Na Ani-Com & Games há competicoes de Cosplayers, onde os jovens apresentam suas fantasias e uma pequena cena como as personagens que estao representando. Depois disso eles posam para os fotógrafos. Muitos deles levam seus próprios fotógrafos proficionais. Resumindo, a Ani-Com & Games foi ótima. Nós passamos quase um dia inteiro lá e no final ainda assistimos a uma competicao de danca.
Os nove dias que passamos em Hong Kong acabaram nao sendo tempo suficiente para vermos tudo o que queríamos. Nao visitamos, por exemplo, nenhuma das praias nas diversas ilhas, nao pudemos ir a uma segunda aula de Tai Chi, já que a que queríamos foi cancelada por causa de um tufao, e muito menos pudemos visitar a Disneylandia :) Tudo isso já é motivo suficiente para voltarmos para Hong Kong o mais rápido possível! Mas antes disso continuamos com nosso plano original, de conhecer mais lugares no mundo. Nossa próxima estacao: os Estados Unidos comecando pela costa Oeste. Hollywood, aqui vamos nós!

Thursday, July 21, 2011

Kampot - Battambang


Portugues:

Depois dos dias que passamos no centro turístico Siem Reap e na caótica Phnom Penh, decidimos que estava na hora de conhecermos umas regioes mais calmas do Camboja. Por isso, resolvemos deixar  Sihanoukville de lado, uma cidade na praia que é destino certo de todos os viajantes, e fomos para Kampot.
Kampot se encontra na beira de um rio e é uma gracinha, mas na cidade em si nao há quase nada pra fazer. Nós passamos um dia aproveitando a tranquilidade da cidade e no segundo dia alugamos uma motoca pra explorar os arredores. Nossa primeira parada foi uma gruta em uma montanha perto da cidade. Nós passamos  por um caminho de terra até chegarmos em um cruzamento onde de repente um menino apareceu do nada de bicicleta e se ofereceu a nos levar até a gruta. Chegando lá, encontramos mais tres meninos, todos entre uns onze e treze anos. Um deles ficou tomando conta da moto e os outros tres foram com a gente como nossos guias. Nós conversamos bastante com os meninos durante o caminho. Todos eles falavam bem ingles. Eles nos contaram que estavam de férias e por isso aproveitavam a oportunidade pra levar turistas pros passeios na regiao. Antes de chegar na gruta tivemos que subir uma escada imensa embaixo de um sol escaldante, mas nossos 'guias' fizeram o caminho ser bem divertido. Eles contavam piada, nos ensinavam palavras em Khmer e nao paravam quietos um segundo. Quando chegamos na gruta eles comecaram a nos mostrar uma pedra atrás da outra com forma de animais: „You know elephant? Look here! You know cow? Here! You know crocodile? This one here!“. Quando chegou na hora de voltar eles nos convenceram de que descer as escadas seria muito sem graca e assim eles nos levaram por um caminho escuro e escorregadio onde tivemos que escalar pedra após pedra até chegarmos na saída. Por sorte, nós tínhamos uma lanterna e os meninos também nos ajudaram bastante: „Be careful here, madam.“, „Left foot over here“, „Here, we jump a little.“ Mesmo assim, um deles se escondeu embaixo de uma pedra pra puxar o meu pé e me assustar...o plano funcionou :) Nós saímos da gruta totalmente sujos e suados, mas o passeio valeu a pena. Nós demos aos meninos um trocado pela ajuda e nos despedimos de cada um deles com um high five antes deles correrem pros próximos turistas que estavam chegando: „Sir, you want to see the cave?“
Saindo de lá, fomos para Kep, cidade vizinha conhecida por seus deliciosos carangueijos, que nós comemos em um restaurante na beira do mar.
Depois de Kampot, nós fomos para Battambang, uma cidade que faz parte da rota dos viajantes no Camboja mais por acaso. A cidade é legal e de lé há possibilidade de se fazer uns passeios interessantes, nada muito especial, mas os moradores da regiao sabem aproveitar bem a presenca dos turistas. Um exemplo é um trecho dos trilhos de trem que foram construídos pelos franceses em 1927, que foi 'restaurado' e nos quais agora se pode andar de 'bambootrain'. O bambootrain é na verdade uma tábua de madeira com rodas com lugar pra umas quatro ou cinco pessoas. Voce sai do passio pelos trilhos tortos com tudo doendo. Mesmo assim, é muito divertido e bem interessante ver as plantacoes de arroz e as casas e as pessoas que moram ao logo dos trilhos.
Nosso plano original era partir de Battambang direto para a fronteira com a Tailandia mas, como ainda tínhamos um dia livre e nao queríamos ficar sem fazer nada, decidimos ir de barco, pra Siem Reap. A viagem de barco durou oito horas. Oito horas sentados em uns bancos de madeira super desconfortáveis, onde o Berni mal tinha espaco pras pernas...Apesar do desconforto o barco estava cheio de turistas e a viagem realmente valeu a pena pela vista maravilhosa e pela oportunidade de ver as pessoas que moram na beira do rio, que é usado como uma estrada principal onde a vida acontece. Quando chegamos no porto perto de Siem Reap fomos recebidos por um enxame de motoristas de tuktuk querendo levar os turistas a seus respectivos hotéis. Nós negociamos um preco bem barato e o motorista que teve que nos levar parecia nao estar muito de acordo...Ele passou a viagem inteira xingando em Khmer e ainda nos levou pro hotel errado. Muito de mal gosto ele concordou em nos levar pro hotel que nós queríamos e no caminho até lá ele ultrapassou um sinal vermelho, foi logo parado por uns polícias e ainda teve que pagar multa...A gente aproveitou a oportunidade pra sair do tuktuk de fininho e fomos o resto do caminho a pé.
Depois de uma noite em Siem Reap, nós voltamos para Bangkok, na Tailandia, onde eu reencontrei uma amiga brasileira que conheci na Alemanha e nao via há muitos anos, Aline. Amanha comecaremos uma nova fase da nossa viagem: Hong Kong!

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Deutsch:

Nach der Touristenhochburg Siem Reap und der geschäftigen Hauptstadt Phnom Penh war es für uns Zeit, ein paar ruhigere Gegenden Kambodschas kennen zu lernen. Anstatt also nach Sihanoukville zu fahren, einem Strandort, der bei jedem Rucksackreisen in Kambodscha auf dem Reiseplan steht, fuhren wir nach Kampot.
Kampot liegt an einem Fluss, der zum Meer führt, und obwohl die Stadt schön ist, hat sie nicht viel zu bieten. Wir genossen einen Tag lang die Ruhe, am anderen nutzten wir den Ort als Ausgangspunkt für einen Ausflug in die Umgebung. Wir mieteten uns einen Roller und fuhren damit zunächst zu einer sehenswerten Höhle. Die ungepflasterte Straße führte uns bis zu einer Kreuzung, an der plötzlich ein Junge auf einem Fahrrad auftauchte. Ob wir zur Höhle wollen, wollte er wissen. Sofort trat er in die Pedale und wir tuckerten mit dem Moped hinterher. Ein paar hundert Meter weiter erwarteten uns mehrere Jungs im selben Alter, also etwa zehn bis dreizehn Jahre. Einer passte auf unseren Roller auf, während wir uns mit drei weiteren zu Fuß auf den Weg zur Höhle machten. Auf dem Weg unterhielten wir uns mit den Jungs, die alle gut Englisch sprachen. Sie hatten gerade Ferien und führten in dieser Zeit Touristen herum. In der Hitze stiegen wir 200 steile Stufen zum Höhleneingang hinauf, und wurden währenddessen bestens von unseren drei Reiseführern unterhalten. Sie brachten uns Wörter auf Khmer bei, erzählten Witze und sprangen dabei die ganze Zeit um uns herum. In der Höhle zeigten sie uns einen Stein nach dem anderen, der Ähnlichkeit mit einem Tier hatte. „You know elephant? Look here! You know cow? Here! You know crocodile? This one here!“. Für den Abstieg aus der Höhle sollten es nicht schon wieder die langweiligen Stufen sein, diesmal führten uns die Jungs durch ein steiles, manchmal glitschiges und vor allem stockdunkles Höhlensystem. Wir hatten glücklicherweise eine Taschenlampe dabei, während wir durch enge Tunnel und an steilen Abhängen entlang kletterten. Ständig begleitet von den Kinderstimmen: „Be careful here, sir.“, „Left foot over here“, „Here, we jump a little.“ Einer versteckte sich auf dem Weg unter einem Stein und griff nach Gabis Fuß, um sie zu erschrecken. Der Plan funktionierte :-) Komplett verschwitzt aber glücklich kamen wir am Fuß des Berges aus der Höhle heraus und gingen zurück zum Roller. Jedem der Jungs gaben wir eine kleine Entlohnung als gerade die nächste Ladung Touristen ankam. Mit einem Augenzwinkern und einem High Five verabschiedeten sich die Jungs von uns und liefen zu den neuen Touristen: „Sir, you want to see the cave?“
Wir fuhren weiter nach Kep, einem Seebad, das bekannt ist für seine leckeren Krabben. Direkt am Meer aßen wir gebratene Nudeln mit köstlichem, zartem Krabbenfleisch.
Von Kampot aus fuhren wir nach Battambang, einem Ort, der wohl einfach zufällig auf die Reiseroute für Rucksacktouristen gerutscht ist. Die Stadt ist nett, die Umgebung bietet ein paar Ausflugsmöglichkeiten, aber nichts wirklich besonderes. Die Einheimischen haben sich den Touristenandrang aber zu Nutze gemacht und beispielsweise einen Abschnitt einer alten Zugstrecke, die 1927 von den Franzosen gebaut wurde, wieder einigermaßen in Schuss gebracht. Darauf fahren jetzt sogenannte Bambootrains: einfache Holzgestelle, auf denen ein paar Leute Platz nehmen können. Die Fahrt mit dem Bambootrain geht ein paar Kilometer geradeaus vorbei an Reisfeldern, während man sich vor jedem Übergang zwischen den schief zusammengesetzten einzelnen Schienenteilen innerlich anspannt. Die Fahrt ist keine sanfte, sondern eine ziemlich holprige. Es rattert und scheppert und ruckelt, aber es macht wahnsinnig Spaß.
Von Battambang wollten wir ursprünglich direkt zur Grenze und zurück nach Thailand, aber wir hatten noch einen Tag Zeit und um nicht zu lange einfach in der Stadt herum zu sitzen, nahmen wir ein Boot zurück nach Siem Reap. Die Fahrt dauerte ganze acht Stunden. Acht Stunden auf einer winzigen Holzbank, kaum genug Platz für die Beine. Aber so unbequem es sich anhören mag, auch diese Fahrt war wunderbar! Wir sahen viele Vögel und Felder, schöne Landschaften, Menschen, die am Fluss leben, und winkten vielen Kindern am Ufer zu. Bei der Ankunft nahe Siem Reap wartete eine Horde Tuktukfahrer auf uns, die alle Touristen zu ihren Hotels bringen wollten. Wir handelten einen guten Preis heraus, welchen der Fahrer, der damit beauftragt wurde uns mitzunehmen, offenbar zu niedrig fand. Er fuhr uns widerwillig und schimpfend, vermied kein Schlagloch, so dass wir ordentlich durchgerüttlet wurden und brachte uns am Ende zum falschen Hotel. Unter Protest drehte er um, überfuhr eine rote Ampel, und tadaa, da wartete schon die Polizei. Zu seiner schlechten Laune trug nun auch noch ein Strafzettel bei. Wir flohen aus dem Gefährt und gingen zu Fuß zu unserem Hotel.
Nach nur einer Nacht brachten wir die unkomplizierte aber lange Fahrt nach Bangkok hinter uns. Dort trafen wir eine alte, brasilianische Freundin von Gabi, Aline, die sie schon mehrere Jahre nicht mehr gesehen hatte. Und morgen machen wir ein ganz neues Kapitel unserer Reise auf: Hong Kong!

Monday, July 11, 2011

Angkor - Phnom Penh

Portugues:


Aqui no sudeste asiático há uma expressao muito conhecida: „same same, but different“, que significa algo como: „exatamente igual, mas diferente“. Essa expressao é usada em diversos contextos e o que ela realmente significa pode-se entender bem quando se viaja da Tailandia pro Camboja. Os países sao iguais: as paisagens, as casa, as pessoas. Mesmo assim, tudo é diferente: as paisagens, as casas, as pessoas. Uma das diferencas principais é que o Camboja é um país muito mais pobre.

Partimos de Ko Lanta com o mesmo frio na barriga saudoso que até agora sentimos sempre quando deixamos um lugar no qual havíamos nos sentido muito bem. Após uma parada em Bangkok pegamos o onibus em direcao a Aranyaprathet, uma cidade na fronteira com o Camboja. Estávamos meio nervosos, pois a fronteira é conhecida por ter vários oportunistas tentando vender vistos acima do preco e taxistas querendo cobrar uma nota para levar turistas a seus destinos. Mas no final tudo nao poderia ter dado mais certo: já no onibus conhecemos duas meninas alemas que estao morando no Camboja e fazendo trabalho voluntário. Elas nao só nos ajudaram a passar corretamente pela fronteira com os seus bons conhecimentos da língua Khmer, como também organizaram um Taxi para nós quatro que nos levou até Siem Reap (150 Km) por 22 dólares (no Camboja se costuma usar o dólar americano além da moeda local, o Riel).

Siem Reap é uma cidade nos arredores dos famosos templos de Angkor. Passamos os tres dias seguintes a nossa chegada explorando os vários templos, espalhados por uma área imensa. Em dois desses dias rodamos pelos templos de bicicleta e em um dia contratamos um motorista de Tuk Tuk. Sei que a frase parece batida, mas é impossível descrever a beleza e a magia de Angkor nas meras linhas deste Blog. A comecar pelo imenso templo Angkor Wat, no qual passamos horas descobrindo seus cantos, entradas e caminhos ao impressionate templo Bayon, cujas torres sao enfeitadas com rostos sorridentes. Nosso templo preferido chama-se Ta Prohm, ou como costumamos chamá-lo, o templo da floresta. Apesar de nao estar tao bem conservado como outros templos em Angkor, esse templo e muito especial por ter sido dominado pela natureza. Raízes de árvores imensas crescem dentre os muros e os vários blocos de pedra no chao convidam os visitantes a escalarem a ruínas.
Além dos templos, Angkor também tem um aspecto interessante de se observar. Na porta da maioria dos templos há várias criancas esperando pelos turistas para vender pulseirinhas, frutas, roupas etc. „You want a cold drink, Sir?“, ou „Mango, Madam?“, e sempre no final vinha a frase típica „Only one dollar!!“ E quando voce nao compra nada, chega a ouvir até um „Oh my God!“ de uma menininha de uns seis anos. Em um dos templos, um menino tentou nos vender um livro. Quando dissemos que nao iríamos comprar, ele tentou com essa: „You give me one dollar, okay? I go to school!“
No total, Angkor foi um highlight da viagem.

De Siem Reap nós pegamos um onibus para Phnom Penh, a capital do Camboja. A viagem deveria durar aproximadamente seis horas, mas de repente, depois de duas horas de viagem, o onibus parou e nós tivemos que descer sem saber por que. Aos poucos foram chegando outros carros e onibus e todos tiveram que parar também. Nenhum dos cambojanos, nem mesmo o motorista, pode nos explicar (a nós e a todos outros turistas) o que estava acontecendo porque eles nao falavam uma palavra em ingles. Alguém disse algo sobre uma greve, e assim, sem mais informacoes, sentamos com os outros na sombra de uma árvore e comecamos a esperar. No total esperamos e suamos por tres horas e meia. Quando voltamos pro onibus, um tuista portugues que tinha conversado com um cambojano que falava ingles nos explicou o que tinha acontecido: fazendeiros tinham bloqueado a estrada para protestar contra a venda de suas terras para uma empresa. A situacao da propriedade de terra no Camboja é muito complicada, pois todos os fazendeiros perderam suas propriedades durante a ditadura comunista do Khmer Vermelho. Por isso eles nao podem provar que terra pertence a quem, mas se esses pobres fazendeiros perderem suas terras, eles perdem tudo o que possuem. Segundo o portugues, o cambojano teria dito que se os onibus nao estivessem cheios de turistas, provavelmente o governo teria retirado os fazendeiros a forca. De certa forma, foi bom entao que nós estávamos lá...

Nós passamos dois dias em Phnom Penh andando de um lado pro outro. No segundo dia, nós visitamos o museu do genocídio do Khmer Vermelho na antiga prisao de tortura Tuol Sleng. É muito chocante ver a barbaridade dessa ditatura, que em tres anos exterminou por volta de 20% da populacao do país. Nós saímos de lá meio deprimidos...
As nossas caminhadas em Phnom Penh foras bem cansativas, mas a vantagem de conhecer uma cidade a pé é que voce pode encontrar lugares que nunca encontraria de tuk tuk ou taxi. Foi exatamnete isso que aconteceu conosco: no meio das caminhadas nós encontramos um parque que virou nosso lugar preferido na cidade. Nós visitamos o parque a noite, um lugar cheio de vida com criancas brincando várias pessoas passeando e principalmente vários jovens dancando!!! Os adolescentes e até crincas de Phnom Penh se encontram nesse parque em grupos (uns quatro ou cinco diferentes) e dancam coreografias ao som de música pop e hip hop. Muito legal! A versao jovem das senhoras dancando em Phayao (viram o vídeo?) Deem uma olhada nos novos vídeos no álbum!

De Phnom Penh nós pegamos um onibus para Kampot, uma cidade no litoral. Nós acabamos de chegar aqui e já vimos que aqui nao tem quase nada acontecendo...Exatamente o que estávamos precisando depois desses dias cheios de impressoes.


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Deutsch:

Hier in Südostasien gibt es ein allgegenwärtiges Sprichwort. Es lautet „Same Same But Different“, was in etwa so viel wie „Genau gleich, aber anders“ bedeutet und für alles Vorstellbare verwendet wird. Was es damit wirklich auf sich hat kann man besonders gut verstehen, wenn man von Thailand nach Kambodscha reist. Die beiden Länder sind genau gleich, die Landschaft, die Häuser, die Menschen. Dennoch ist alles anders, die Landschaft, die Häuser, die Menschen. Vor allem jedoch ist Kambodscha ein viel ärmeres Land als Thailand. 

Wir verließen Ko Lanta mit der mittlerweile wohl bekannten Wehmut, die man bekommt, wenn man von einem Ort fortfährt, an dem man sich sehr wohl gefühlt hat. Über Bangkok fuhren wir in die Grenzstadt Aranyaprathet. Wir waren aufgeregt, denn der Grenzübergang nach Kambodscha ist berüchtigt für seine Schlepper und Abzocker, die falsche Visa und überteuerte Taxis anbieten. Doch es hätte nicht besser laufen können: Noch im Bus zur Grenze lernten wir zwei deutsche Mädchen kennen, die gerade für mehrere Monate in Kambodscha Freiwilligendienst machen. Sie schleusten uns mit Kenntnissen der Landessprache Khmer durch die unübersichtliche Grenze und organisierten uns einen Fahrer – zu viert zahlten wir 22 US-Dollar für 150 Kilometer im Taxi (in Kambodscha hat sich der US-Dollar als Hauptwährung neben dem kambodschanischen Riel durchgesetzt).

Wir fuhren nach Siem Reap, der Stadt bei den berühmten Tempeln von Angkor. Die nächsten drei Tage widmeten wir uns den Tempelruinen, die über ein riesiges Gebiet verstreut liegen. An zwei Tagen fuhren wir mit dem Rad dort herum, an einem weiteren mieteten wir uns ein Tuktuk mit Fahrer. Was wir sahen war zu viel um es hier zu beschreiben und es ist unmöglich den Wundern von Angkor in ein paar Blog-Zeilen gerecht zu werden. Angefangen mit dem gigantischen Angkor Wat, wo wir stundenlang über heißen Sandstein und durch schmale Tempelgänge kletterten, bis zum beeindruckenden Bayon, dessen Türme über und über mit lächelnden Gesichtern verziert sind. Unser Lieblingstempel hieß Ta Prohm, wir nannten ihn nur Dschungeltempel. Er ist zwar verfallener als viele andere Tempel in Angkor, ist aber fest im Griff des Urwalds. Riesige Bäume umschlingen mit ihren Wurzeln die alten Mauern, große Sandsteinblöcke liegen in Durchgängen herum und laden zum Draufklettern ein.
Neben den fantastischen Tempelruinen hat Angkor auch eine interessante menschliche Komponente. Vor den meisten Tempeln warten Kinder, die den ankommenden Touristen Wasser, Schmuck, Fächer, Früchte, Zeichnungen und alle erdenklichen Souvenirs anbieten. „You want a cold drink, Sir?“, oder „Mango, Madam?“, alles abgeschlossen mit einem typischen „Only one Dollar!!“ Wenn man hartnäckig nichts kaufen will hört man schon einmal „Oh my God!“. Ein Junge bot uns mal ein Buch über die Tempel an. Als wir es nicht kaufen wollten versuchte er es mit „You give me one Dollar, okay? I go to school!“
Kurz und gut, Angkor war ein Highlight der Reise. 

Von dort fuhren wir nach Phnom Penh. Die Busfahrt sollte ca. 6 Stunden dauern. Nach 2 Stunden hielten wir plötzlich an. Es ging nicht weiter, keiner sagte uns warum. Vor und hinter unserem Bus standen viele weitere Fahrzeuge, darunter viele Busse, am Straßenrand, die vielen Menschen sammelten sich im Schatten unter Bäumen und vor Häusern. Wir hörten nur etwas Unbestimmtes von einem Streik, mehr ließ sich von den anwesenden Kambodschanern nicht erfahren, keiner sprach ein Wort Englisch. Nach ganzen dreieinhalb Stunden des Sitzens, Wartens, Schwitzens, Wartens, Trinkens und Wartens ging es schließlich weiter. Wir erfuhren von einem Portugiesen, der einen Englisch sprechenden Kambodschaner gefunden hatte, dass lokale Bauern die Straße blockiert hatten, um die Regierung am Verkauf ihres Landes zu hindern. Die Besitzansprüche sind heute unklar weil unter der Diktatur der Roten Khmer in den 1970ern alle Bauern enteignet wurden, und danach niemand eine Urkunde für sein Stück Land mehr hatte. Wenn die Bauern nun aber das Land verlieren haben sie gar nichts mehr. Wären nicht so viele Touristen in den Bussen gewesen, so erzählte der Portugiese, hätte die Polizei die Blockade wahrscheinlich mit Gewalt geräumt. So half unsere Anwesenheit den armen Bauern wohl bei ihrem Kampf. 

Phnom Penh genossen wir, indem wir ausgiebig herumliefen. Und wie das so ist, wenn man keinen richtigen Plan hat, wo man hinläuft, stößt man auf Orte, die man sonst nie entdeckt hätte. So passierte es, dass wir bei Einbruch der Nacht auf einen Park stießen, der voller Kinder, Jogger, Spaziergänger und Genießer war. Und vor allem: voller tanzender Jugendlicher. Die Jugend Phnom Penhs versammelt sich dort und tanzt zu Hip Hop und Pop Liedern ihre Choreografien. Toll! Wir saßen lange da und schauten den verschiedenen Gruppen zu. Sie waren so etwas wie die jugendliche Version der alten Damen aus Phayao (erinnert ihr euch an das Video?). Es gibt auch neue Videos davon im Album.
 Wir schauten uns auch das Völkermordmuseum an, das im ehemaligen Foltergefängnis Tuol Sleng untergebracht ist. Die Widerlichkeiten der Roten Khmer, während deren Herrschaft zwischen 1975 und 1979 um die 20% der Bevölkerung umgebracht wurden, sind hier besonders deutlich nachzuempfinden und wir verließen den Ort etwas bedrückt.

Von Phnom Penh aus zog es uns ins ruhige Städtchen Kampot, das am Meer liegt und wo wir gerade erst angekommen sind. Dass hier wenig los ist haben wir schon herausgefunden. Genau das Richtige nach erlebnisreichen Tagen im spannenden Kambodscha.

Thursday, June 30, 2011

Sukothai – Phuket – Krabi – Ko Lanta


Portugues:

Desde o último post atravessamos quase o país inteiro. De Chiang Mai fomos para Sukothai, onde há várias ruínas que sao vistas como uma das origens da Tailandia moderna. O líder do reino de Sukothai, por exemplo, foi quem inventou o alfabeto tailandes que é usado hoje. Nós alugamos bicicletas e passamos o dia passeando pelos templos, alguns mais conservados que os outros, mas todos impressionantes.

Partimos de Sukothai em direcao ao sul. Depois de uma parada em Bangkok fomos para Phuket. Lá nós ficamos no „On On Hotel“, o mesmo hotel em que o Leonardo DiCaprio ficou em „A Praia“. O hotel é meio acabado, mas estiloso, por ser o hotel mais antigo de Phuket Town. Nós aproveitamos a atmosfera nostálgica e dormimos muito bem, apesar do barulho dos carros na rua. Phuket Town é conhecida por abrigar muitos artistas e possuir vários bares de jazz e galerias. Infelizmente quase nao vimos nada disso, pois em Phuket „baixa temporada“ é sinonimo de moscao :) Pelo menos achamos um showzinho em uma praca cheio de adolescentes gritando a cada movimento de seus ídolos. Foi bem divertido. Como nao tínhamos mais nada pra fazer em Phuket, partimos no dia seguinte para Krabi. A viagem até lá foi um horror. No onibus tinha uma televisao passando clips tailandeses na maior altura. Além das músicas serem horríveis os clipes eram todo iguais: a mocinha descobre (geralmente lendo uma mensagem no celular do namorado) que está sendo traída. Ela chora, espanca a amante e no final sempre tem uma chorando e uma com raiva. Ou isso ou simplesmente amor nao correspondido. Nós pedimos para abaixarem o volume, mas mesmo assim a música nao melhorou. No nosso lado estavam sentadas duas velhinhas que nos pareciam muito simpáticas. De repente uma das velhinhas comecou a arrotar e nao parou por uns dez minutos! Ninguém mais além de nós turistas parecia estar encomodado...

No fim a viagem valeu a pena, a estada em Krabi foi ótima. O nosso quarto no hotel tinha até varanda! Nós fizemos dois passeios para conhecer as ilhas da regiao. No primeiro visitamos praias maravilhosas, mas infelizmente passamos muito tempo no barco (long tail boat) e, como as ondas estavam muito fortes, acho que todo mundo que me conhece já sabe o que quase aconteceu...:) O segundo passeio foi bem mais tranquilo. Visitamos quatro ilhas onde pudemos fazer snorkeling, deitar na praia e dar comida pros macaquinhos.

Depois de Krabi queríamos ir para uma ilha. Decidimos ir para Ko Lanta por ser a ilha mais próxima e, nessa época, muito tranquila. Aqui também sentimos o que significa baixa temporada. Estamos quase sozinhos na praia. Só encontramos caes, gatos e caranguejos. Amanha vamos alugar uma motoca e passear pela ilha (nao se preocupem, eu nao vou dirigir).
Daqui a pouco partiremos em direcao a Camboja. Até lá vamos aproveitar a vida mansa em Ko Lanta. Como sempre, confiram as fotos!

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Deutsch:


Seit dem letzten Eintrag haben wir ganz Thailand durchquert. Von Chiang Mai aus fuhren wir nach Sukothai, einer Ruinenstadt, die als einer der Urspünge des modernen Thailands gilt. Der Herrscher des Sukothai-Reiches erfand beispielsweise das heute gültige Thai-Alphabet. Wir mieteten uns Fahrräder und fuhren durch mal mehr, mal weniger verfallene Tempel mit teilweise gigantischen Ausmaßen. Überall standen Buddhafiguren, ragten Chedis (Stupas) in den Himmel, bewachsen von uralten Wurzeln. 

Für uns ging es bald weiter Richtung Süden. Nach einem logistischen Zwischenstopp in Bangkok kam wir in Phuket an. Als Unterkunft diente uns dasselbe Hotel wie Leonardo DiCaprio im Film „The Beach“: das On On Hotel in Phuket Town. Das Hotel ist etwas schäbig und alt, hat aber viel Charakter. Wir genossen die nostalgische Atmosphäre und schliefen trotz Straßenlärms sehr gut. Phuket Town ist bekannt für seine lebendige Kunst-und Jazzszene. Davon sahen wir leider nicht viel. „Nebensaison“ ist hier gleichbedeutend mit „tote Hose“, also liefen wir abends durch stille Straßenzüge, vorbei an geschlossenen Bars und Restaurants. Einzig ein Popkonzert lieferte gute Unterhaltung. Hier versammelten sich hunderte Thai-Teenies um ihren musikalischen Helden auf der Bühne zu zu jubeln. Einer bekam sogar einen Teddybär geschenkt. 

In Phuket hielt uns also nicht viel, deshalb zog es uns bald weiter nach Krabi. Die Busfahrt war schon ein Erlebnis. Die ganzen drei Stunden liefen aufdringlich laute Musikvideos im Bordfernseher, die alle demselben Schema folgten: Frau ertappt Mann beim Fremdgehen, meistens durch Lesen seiner SMS, weint fürchterlich, es gibt Streit, die beiden Frauen verhauen sich gegenseitig, am Ende ist einer von den Dreien traurig, die anderen wütend. Alternative: Unerwiderte Liebe. Der Fahrer drehte auf unsere Bitte die Lautstärke etwas herunter, aber auch leiser war die Musik zum Weinen. Auf den Plätzen neben uns saßen zwei ältere Frauen, die uns beim Einsteigen nett angelächelt hatten. Sie unterhielten sich die ganze Fahrt lang, was plötzlich unterbrochen wurde, weil eine von beiden rülpsen musste. Sie rülpste 10 Minuten lang, bis alles raus war. Keiner nahm Notiz davon, nur wir beiden Touris waren irritiert. 

Die Fahrt lohnte sich aber, Krabi ist super. Wir wohnten in einem netten Backpackerhotel in einem Zimmer mit Balkon, von wo aus wir verschiedene Touren unternahmen. Die erste führte uns auf ein paar Inseln mit tollen Stränden. Mit einer Gruppe Touristen saßen wir die meiste Zeit jedoch in einem sogenannten Longtailboot, das so heißt, weil die Schiffsschraube an einem langen Stab nach hinten aus dem Boot ragt. Die Wellen setzten uns (oder aber auch: nur Gabi) auf der Rückfahrt recht zu, die lange Heimfahrt war nicht angenehm. Die zweite Tour, die wir unternahmen, war harmonischer. Sie brachte uns zu vier verschiedenen Inseln, wo wir Schnorcheln, im weißen Sand liegen und Affen begegnen konnten. Die Fahrt war ruhig und wellenarm, das Wetter perfekt.

Von Krabi aus zog es uns auf eine weitere Insel. Die Entscheidung fiel auf Ko Lanta, eine nahe gelegene Insel für Ruhesuchende. Auch hier bedeutet „Nebensaison“ „tote Hose“, und so sind wir an unserem kilometerlangen Hausstrand fast alleine. Nur ein paar Hunde und Katzen vertreiben sich hier die Zeit, ebenso wie Krabben und Einsiedlerkrebse. Vor unserem Bungalow direkt am Strand liegt die meiste Zeit ein junges Kätzchen, das unheimlich gern Füße mag.
Für morgen ist ein Mopedausflug über die Insel geplant. Neben vielen einsamen Stränden gibt es hier einen Nationalpark zu sehen, bergiges Hinterland und verschlafene Fischerdörfer.
Bald ist unser Zeit in Südthailand schon wieder vorbei, dann geht es weiter Richtung Kambodscha. Bis dahin genießen wir aber noch die tote Hose auf Ko Lanta.

Und wie immer: Neue Fotos im Album!