Portugues:
Couchsurfing nao é algo que surgiu a partir do momento que se criou uma comunidade na internet com esse nome específico. A ídeia por trás dessa comunidade: viajantes que acham abrigo na casa de amigos de amigos, é naturalmente muito antiga, e sempre foi uma forma de viajar. Durante nossa estada na costa oeste dos EUA, nós tivemos a oportunidade de treinar essa forma básica de viagem.
Depois dos dias que passamos relaxando em Normal, Illinois, com nossos amigos Daric e Megan, nós fomos para Chicago, onde passamos um dia inteiro, esperando o trem pra Nova York. Nós aproveitamos o dia pra conhecer melhor a cidade. Nós subimos a Sears Tower, o maior edifício de Chicago, onde se pode entrar em um compartimento de vidro e apreciar a cidade em baixo de seus pés! (fotos no álbum). Depois disso, nós encontramos a Sam e o Edward, os amigos da família do Daric, que tinham nos recebido em sua casa no fim de semana em Gun Lake. Os dois sao cinquentoes muito jovens, super interessantes e cheios de histórias pra contar. Quando nós dissemos que estávamos indo para Nova York, a Sam imediatamente mandou uma mensagem para seu sobrinho, Alex, que mora em Nova York, dizendo que nós estávamos a caminho e perguntando se ele nao teria tempo de nos encontrar.
E realmente, nós acabamos nos encontrando com o Alex. Nós comemoramos o meu aniversário e nos divertimos bastante. No meio da conversa nós falamos que nossa próxima estacao seria Washington DC, mas que ainda nao havíamos achado um lugar pra ficar. Na mesma hora, o Alex puxou seu celular e mandou uma mensagem para um casal de amigos que mora em Baltimore, uma cidade a uns 45 minutos de Washington DC.
De Nova York nós partimos entao para Baltimore e ficamos na casa dos amigos do Alex, Sara e Mike. Nós nos demos super bem e assim passamos quatro dias muito agradáveis visitando Washington DC e descansando e Baltimore.
Mas primeiro voltemos a Nova York. Lá nós nos hospedamos na casa do casal com que tínhamos viajado de L.A. para San Franciso, Lena e Nik. Eles têm um apartamento muito bem localizado no Brooklyn e de lá nós pegamos todo dia o metrô para Manhattan. Nova York é uma cidade que todo mundo já conhece antes mesmo de ir pra lá. Andando pelas ruas você reconhece paisagens familiares de filmes, séries, fotos etc. Mas mesmo assim, a cidade nao deixa de ser impressionando, quando você realmente está lá. Antes de tudo, a cidade é imensa e só o tamanho já é de impressionar. Além disso, você encontra em todo canto alguma coisa interessante, seja um museu, uma loja, um parque ou músicos na rua.
Nós passamos os dias em Nova York andando, andando e andando. E é claro que cobrimos o programa indispensável: subimos no Empire State Bilding, visitamos museus, passeamos pelo Central Park, fomos ao Times Square e comemos em Chinatown. Atravessamos a Brooklyn Bridge, corremos pelo Museu de Arte Moderna e pelo Metropolitan, que estavam fechando (mesmo assim legal :) ), passeamos pelo High Line Park, um parque construido sobre os velhos trilhos de trem de uma linha que nao é mais usada, pegamos o bondinho que passa sobre o East River até a Roosevelt Island e pegamos a balsa para Staten Island, onde se pode ver a Estátua da Liberdade de graca no caminho. No total, nós passamos uma semana em Nova York, e saímos de lá com a sensacao, de que poderíamos ter ficado muito mais. Pelo menos, agora já podemos entender melhor a fascinacao de tantos artistas por essa cidade.
Depois de uma semana, nós pegamos um onibus para Baltimore. Em dois dos dias que passamos lá, nós pegamos um trem para visitar Washington DC. Em Washington, nós passemaos pelo famoso Mall, uma passarela enorme em volta da qual se encontram os prédios ícones da política americana, como o Capitol e, é claro, a Casa Branca. Ao longo da rua há inúmero museus, todos de graca. Nós visitamos o Museum of Natural History e o Holocaust Museum. Mais uma vez, nós andamos bastante pela cidade e dessa vez encontramos muitos memoriais de guerra e de antigos presidentes. Passando pelo Vietnam War Memorial fomos ao Lincoln Memorial, depois passando pelo Korean War Memorial fomos ao World War II Memorial, que fica ao lado do Washington Monument. Para completar nossa visita à capital, visitamos o cemitário de soldados Arlington Cemetery e depois pegamos um aviao para Miami (mais barato que o trem...).
Em Miami, nós ficamos hospedados na casa do Anibal, namorado da minha amiga de quase infância, Ju. Ele mora em uma casa muito bem localizada, um ponto de partida perfeito para explorar a ciadade. Miami é famosa por suas praias e pela vida noturna. Nós fomos à praia e nos divertimos bastante observando as pessoas e parecem ir pra lá só para exibir suas plásticas e o bronzeamento artifical. Em Miami voce tem a impressao de estar em outro país. Nas ruas quase só se ouve espanhol e o clima é tao tropical que mal dá pra acreditar estávamos passando frio há uns dias atrás. Agora nós estamos prontos para ir pro Brasil!!! Hoje termina uma grande etapa da nossa viagem e nao vemos a hora da próxima comecar. Primeira parada: Belém do Pará!
___________________________
Deutsch:
Couchsurfing wurde nicht erst erfunden, indem man eine Webseite eingerichtet hat. Das Konzept, bei einem Freund eines Freundes zu übernachten gibt es schon seit es Reisende gibt. Wie das funktioniert, haben wir während unserer Reise an der US-Ostküste erfahren.
Nach einer entspannten Zeit in Normal, Illinois, fuhren wir zunächst nach Chicago, um von dort aus den Zug nach New York zu nehmen. Wir hatten einen ganzen Tag Zeit in Chicago, fuhren auf den Sears Tower hinauf (wo man in Glasboxen über dem Abgrund stehen kann, siehe Fotos) und trafen uns mit denselben Bekannten von Darics Familie, bei denen wir eine Woche zuvor ein tolles Wochenende am See verbracht hatten (Gun Lake). Sandra und Edward sind junggebliebene Mittfünfziger mit jeder Menge toller Geschichten. Wir erzählten, dass wir auf dem Weg nach New York waren, woraufhin Sandra ihr Handy zückte und ihren Neffen in Brooklyn anschrieb: Hast du nicht Lust, ein paar Reisende zu treffen?
In New York trafen wir Alex, den Neffen, und seinen Freund Gary in einer Bar. Wir feierten gemeinsam in Gabis Geburtstag hinein (mit Oktoberfestbier und Schweinshax'n) und erwähnten, dass unsere nächste Station Washington DC sein sollte. Leider hatten wir noch keinen Gastgeber dort gefunden. Kurzerhand kontaktierte Alex seine Freunde Sara und Mike, die in Baltimore wohnen. Das liegt eine knappe Stunde von Washington DC entfernt und bietet sich als Ausgangspunkt perfekt an.
Sara und Mike sagten zu, wir verstanden uns super und am Ende blieben wir vier Nächte bei ihnen und ihrem Kater Fatty im Herzen Baltimores. Und alles ohne die Couchsurfing Webseite.
Doch erstmal zurück nach New York. Dort wohnten wir bei den selben Leuten, mit denen wir in Kalifornien gereist waren. Nik und Lena haben beide einen russischen/ukrainischen Hintergrund und haben gerade die USA per Anhalter durchquert. Sie wohnen in einer kleinen Wohnung in Brooklyn, von wo aus wir jeden Tag mit der Ubahn nach Manhattan fuhren. New York ist eine Stadt, die man schon gesehen hat, bevor man dort war. In tausenden Filmen kann man sie sehen, Fotografien, Poster, Gemälde, alle nehmen sich New York als Motiv. Das macht aber nicht das Geringste, weil keines dieser Medien die wirkliche Größe der Stadt abbilden kann. New York ist unglaublich riesig, und überall ist etwas los.
Wir verbrachten unsere Zeit mit Herumlaufen, Museen anschauen, mehr Herumlaufen, Central Park, Empire State Building, Herumlaufen, Chinatown, leckeres Essen finden, Times Square und natürlich Herumlaufen. Wir liefen über die Brooklyn Bridge, hetzten durch das Museum of Modern Art und das Metropolitan Museum of Art, kurz bevor sie zu machten (trotzdem toll!), spazierten durch den High Line Park, der auf einer stillgelegten Zugtrasse angelegt wurde, nahmen die Seilbahn zur Roosevelt Island hoch über dem East River und fuhren mit der Fähre nach Staten Island, um auf dem Weg einen guten Blick auf die Freiheitsstaue zu erhaschen. Insgesamt blieben wir eine Woche in New York und hatten am Ende nicht das Gefühl, dass es irgendwann genug sein könnte. New York hat schon viele Künstler inspiriert, jetzt verstehen wir ein bisschen besser, warum.
Mit dem Bus fuhren wir dann nach Baltimore. Von dort aus nahmen wir an zwei Tagen den Pendlerzug nach Washington DC. Die Stadt ist sehr schön und sauber. Ihr Zentrum ist die sogenannte Mall, ein riesiger Grünstreifen an dessen Seiten und Enden die bedeutenden Gebäude der amerikanischen Politik aufgereiht sind, allen voran das Weiße Haus und das Capitol. Dazwischen gibt es jede Menge Museen, die alle kostenlos sind. Wir nutzten die Gelegenheit und gingen ins Museum of Natural History und ins gut gemachte Holocaust Museum. Wiedermal liefen wir viel herum und stießen diesmal überall auf Kriegsdenkmäler, Washington DC ist die Stadt, in der Amerika seine Soldaten feiert, und Denkmäler für ehemalige Präsidenten. Vom Vietnam War Memorial ging es zum Lincoln Memorial, dann am Korean War Memorial vorbei zum World War II Memorial, gleich neben dem Washington Monument. Mit einem Besuch auf dem Soldatenfriedhof Arlington Cemetery rundeten wir unser Hauptstadterlebnis ab und flogen von Washington DC direkt nach Miami.
In Miami wohnen wir beim Freund einer brasilianischen Freundin von Gabi. Das Haus ist in bester Ausgangslage zur Erkundung der Stadt, es ist nirgendwohin wirklich weit. Miami kennt man vor allem wegen seiner Partyszene und der Strände. Es gibt auch sonst nicht so viele Attraktionen, außer vielleicht die vielen gestählten Strandkörper und silikongefüllten Brüste. Ein Nachmittag am Miami Beach ist allein schon unterhaltsam, wenn man sich einfach in ein Café setzt und die Passanten beobachtet. Denn aus diesem Grund laufen die Menschen dort entlang: um gesehen zu werden. Es ist wie eine Modenschau für Models, die dafür kein Geld bekommen. Und wenn man davon genug hat, geht man an den schönen Stadtstrand und badet im warmen Ozean.
Als nächster Schritt steht unser Flug nach Brasilien an. Die ersten Tage werden wir im Norden verbringen, in Belém. Das liegt direkt südlich des Äquators und das Klima ist dementsprechend tropisch. Wir freuen uns jetzt schon, Gabis Familie zu sehen und Zeit mit ihnen zu verbringen. Damit ist ein großer Abschnitt unserer Reise vorbei, der nächste kann kommen.